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Mostrando postagens de janeiro, 2023

ARSENAL COM CARA DE CAMPEÃO

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Confesso que escrevo com um certo ar de incredulidade. Imaginar que o Arsenal seria o grande favorito a ser campeão da Premier League geraria uma avalanche de piadas meses atrás. Em uma liga dominada pelo Manchester City de Pep Guardiola e o Liverpool de Jurgen Klopp que vem travando disputas épicas nas últimas temporadas, presenciar a campanha do Arsenal é surreal. Os “Gunners” enfrentam um jejum de títulos da liga nacional. Desde o histórico time que conquistou a liga de forma invicta na temporada 2003/04, o Arsenal não chega tão forte na fase final do campeonato inglês liderando a competição com a autoridade que impunha em outras épocas. O que causa um impacto maior é saber que a campanha atual dos londrinos é cinco pontos melhor do que aquele time fantástico treinado por Arsene Wenger e liderado dentro de campo por Thierry Henry. A propósito, o campeão invicto daquela temporada era um timaço! Lehmann no gol, Lauren e Ashley Cole nas laterais, Toure e Campbell na zaga, Gilbert

FALTA CRITÉRIO PARA ESCOLHER O TREINADOR DA SELEÇÃO

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Depois de muita especulação, nomes ventilados e silencio absoluto da CBF, enfim surgiram as primeiras alternativas ao cargo de treinador da seleção brasileira. Segundo a reportagem do jornal Lance, a entidade que comanda a equipe nacional formulou uma lista com quatro nomes de técnicos estrangeiros como prioridade. São eles: o francês Zinedine Zidane, o espanhol Luís Enrique, o italiano Carlo Ancelotti e o português José Mourinho. Afinal, quais as semelhanças entre os modelos de trabalho dos técnicos citados? A resposta é: nenhuma! Isso demonstra que a CBF não difere em nada dos clubes nacionais na hora de escolher o treinador. A bagunça é um fator comum em ambos. O resultado da falta de rumo é uma seleção que irá igualar seu maior jejum de conquistas mundiais em 2026: 24 anos. A bagunça generalizada começa no processo de escolha. Todos os membros da comissão técnica foram demitidos após o mundial do Qatar e a tesoura chegou até o corpo diretivo: o coordenador de seleções, Juninh

BARÇA ATROPELA MADRID EM CLÁSSICO SIMBÓLICO

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O primeiro texto de 2023 não poderia ser sobre um jogo qualquer. O El Clássico, Barcelona x Real Madrid, valido pela final da Supercopa da Espanha foi disputado em Riad, capital da Arábia Saudita, simbolizando a força do poder financeiro dos países árabes e sua enorme riqueza em petróleo e gás. Tradição continua importante, contudo, a ideia de um futebol globalizado com aportes financeiros ilimitados é sedutora. Isso faz com que clubes como Barcelona e Real Madrid não sejam apenas espanhóis, mas equipes mundiais com apelo em qualquer lugar do planeta. Apesar de tratar esses elementos como algo representativo, o simbolismo que vou abordar aconteceu dentro de campo no duelo que terminou com vitória do Barça por 3 a 1. O clássico deste domingo expos algo que começou a ser percebido, mas não debatido: as deficiências coletivas do Real Madrid, escancaradas pelo inconstante Barcelona de Xavi Hernandez. A vitória incontestável da equipe catalã se deu pela capacidade de seu treinador de en