O DILEMA DE TER ANCELOTTI NA SELEÇÃO
O Brasil é conhecido como o país do jogo bonito. Somos acostumados a escutar estrangeiros tecerem inúmeros elogios ao estilo de jogo brasileiro e a história e tradição da seleção com o maior número de copas do mundo conquistadas. O futebol que encantou o mundo fez do Brasil um país associado diretamente a alegria, diversão e magia dentro de campo. Um produto cultural. O estilo que nos consagrou nas vitórias em mundiais ou jogos pelo mundo causou um misto de espanto e admiração nos adversários. Mesmo quando perdíamos em copas éramos aplaudidos por ser fieis ao nosso estilo e nunca deixamos de figurar no topo. As derrotas em 82 e 86 associadas aos títulos de 94 e 2002 mudaram um pouco nosso perfil: o Brasil podia não apresentar o estilo consagrado dos anos 60,70 e 80, mas ainda tinha os melhores jogadores do mundo que mantinham viva aquela arte que conquistou o mundo. Até que o cenário mudou. Com um jogo mais coletivo, físico e tático, nossa técnica passou a não ser o único fator