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Mostrando postagens de junho, 2023

SELEÇÃO BRASILEIRA 74: FRUSTRAÇÃO NA ALEMANHA

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A seleção brasileira é a equipe com mais títulos da copa do mundo com cinco taças representadas pelas estrelas acima do escudo da CBF. Suas conquistas, vitorias em jogos históricos são lembradas, principalmente quando chega a época de disputar o torneio mais importante do futebol mundial. Nossa proposta, contudo, busca o caminho inverso e ingrato: falar sobre as derrotas. Algumas dessas derrotas e eliminações repercutiram mais, casos de 50, 82, 98 e a constrangedora queda em 2014. Ao invés disso, vamos tratar de frustrações que não são lembradas com frequência, mas tem um impacto na história do futebol brasileiro, afinal perdemos mais copas do que ganhamos. O primeiro texto sobre esse tema será sobre uma copa frustrante e emblemática: 1974. O Brasil chegou ao mundial daquele ano, sediado pela Alemanha Ocidental, com o rótulo de favorito, muito pela conquista do tricampeonato em 70 que encantou o mundo e garantiu o terceiro título mundial no espaço de doze anos. O problema é que a

GUARDIOLA, O REVOLUCIONÁRIO

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    Nos dias atuais, escrever um texto associando as palavras Guardiola e Revoluçao tornou-se lugar comum. Confesso que para mim isso é impressionante e ao mesmo tempo assustador. Poucos profissionais, em qualquer campo, podem usufruir dessa associação imediata e Guardiola é um deles. Um revolucionário que une o futebol ao conhecimento, o estudo, a renovação do pensamento. Guardiola tem inspirações variadas. Admira Telê Santana e o Brasil de 82 como um exemplo do futebol bem jogado. Se inspira em Marcelo “El Loco” Bielsa e suas inovações táticas baseadas em um futebol ofensivo/agressivo. Bebeu na fonte de Johan Cruyff, holandês que foi um revolucionário tanto como jogador quanto como treinador, que inclusive o treinou no Barcelona. Conversava por horas a fio com José Macia, o Pepe, companheiro de Pelé no Santos e na seleção brasileira, que treinou o espanhol no final de sua carreira no mundo árabe, para entender a dinâmica dos times e jogadores brasileiros que assombraram o mundo no

EDERSON: O MELHOR GOLEIRO BRASILEIRO

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  A defesa (sem trocadilho!) que farei neste texto é polemica e suscita muitas discussões no meio do futebol. Qual o melhor goleiro brasileiro da atualidade? A resposta geralmente se concentra em três nomes: Alisson, Ederson e Weverton. Neste ponto, têm um consenso nacional principalmente porque os três foram convocados para o mundial do ano passado, no Qatar. A questão é que o consenso acaba aí. As opiniões divergem e geralmente apontam para Alisson ou Weverton, com Ederson um passo atrás. Os que defendem Alisson dizem que o goleiro do Liverpool é titular da seleção desde 2015 e não comete erros que o faça perder a posição. Os defensores de Weverton apontam suas temporadas excelentes na meta do Palmeiras e utilizam seu rendimento aliado a época vitoriosa do alviverde para alça-lo a titularidade da seleção. E os defensores de Ederson? Bem, os defensores do titular do City não são muitos, na verdade são raros. Me encaixo na última corrente. Acho que Ederson é o melhor e mais comple

CITY CAMPEÃO DA CHAMPIONS: O FUTEBOL AGRADECE

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Finalmente aconteceu. O Manchester City conquistou a Liga dos Campeões após vencer a Internazionale por 1 a 0, em Istambul. A equipe de Pep Guardiola enfim ganhou o tão sonhado título europeu, objeto de cobiça desde que o clube foi vendido em 2008. A conquista é representativa não apenas para o clube inglês, mas também para o treinador espanhol que não vencia o torneio desde 2011. O jogo disputado na cidade turca foi característico de uma final: cauteloso. Cada espaço do campo ocupado por duas equipes intensas na sua forma de jogar. O City entrou com sua formação padrão no 3-2-5. A linha de três zagueiros com dois volantes a frente, os pontas ocupando o lado do campo ora como alas e uma intensa movimentação. A Inter por sua vez apostou no seu tradicional 3-5-2 com um meio de campo povoado e marcação intensa sobre os ingleses. Do lado inglês, aponto como destaque o jogo coletivo do time que, mesmo diante da marcação frenética italiana, não mudou sua forma de jogar e foi recompensa